HABROK MUSIC

Filipy Bernardes

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Tenho 26 anos e nasci no dia 31/12/1994. Moro em Itajaí desde nascença, ser peixeiro está em minhas raízes. Sou casado com uma mulher maravilhosa que eu conheci pelo instagram, ela se chama Lediani, gaúcha, de uma cidade bem do interior. Nossas culturas de regiões diferentes causaram um pouco de impacto, mas logo eu já estava tomando um mate! (Hehe)

Sempre tive contato com a música, meu pai, antes de eu nascer, era músico, trabalhava na rádio e também era operador de câmera para as emissoras de tv da época (ele era um filmmaker e não sabia). Quando eu nasci ele deixou um pouco dessas habilidades e focou em outras, mas desde que me lembro por gente sempre estava envolvido nos instrumentos que tinha pela casa. Quando eu tinha 8 anos, causei um impacto na minha vida e na vida dos meus pais quando escutei a música “Money For Nothing” do Dire Straits e curti muito a guitarra do Mark Knopfler, claro que na época eu não sabia quem era, mas eu queria tentar fazer a mesma coisa, peguei um violão do meu pai e fui sendo guiado pelo som, não sabia tocar nada ainda, quando meus pais chegaram eu fui mostrar o que eu tinha acabado de fazer, foi tipo um “Eureca”, claro que o som não ficou igual, mas o som das notas batiam com o que eu estava ouvindo. Desde então comecei a estudar música e ver que isso fazia parte da minha vida.

Na adolescência entrei para uma banda da minha igreja, a “banda dos adolescentes”, onde eu era o guitarrista, tanta coisa que eu vivi e aprendi nesse tempo, tanto como músico e tanto como prática em conjunto que hoje reflete na minha banda atual. Mas os meus dias de guitarrista estavam contados, comecei com o baixo por "acidente", um dia de culto o baixista não pode ir e eu me coloquei à disposição, foi amor a primeira nota! Aos 19 anos entrei pra minha primeira banda profissional, Banda Mira, onde o frontman da banda era meu pastor! Muito aprendizado eu tive, várias risadas, vários lugares, vários lanches. Cheguei a gravar um disco, que é muito lindo por sinal. Toda banda tem seus altos e baixos, a Banda Mira terminou no ano de 2018, que foi quando a Sallis (minha atual) nasceu, detalhe, todos os membros da banda eram companheiros da “banda dos adolescentes”.

Sempre via a música como profissão, sempre tive o desejo de querer conhecer mais sobre esse segmento. Em 2018 conheci o Sidônio num show do Muro De Pedra com O Maior Clichê do Mundo, trocamos várias ideias desde aquele dia, até que em 2020 numa gravação da minha banda no Silver Tape, eu pude mostrar o que eu realmente fui feito pra fazer, o Sid "ficou de cara"! (hehe) Desde então a música na minha vida começou a ter outra proporção, comecei a ter outros olhares para esse mundo. Com o meu baixo, é claro, fui experimentando novas ideias e conhecendo novas pessoas. Tive uma baita honra de gravar um dos últimos lançamentos do “O Maior Clichê do Mundo” – “Ter Coragem é Decisão” que fui convidado pelo Victor Pradella, uma baita referência para mim. Toquei com os caras num festival em Timbó, onde abrimos o show do Raimundos e ganhamos o prêmio de 1° lugar.

Acho que minha trajetória está apenas começando, a equipe que faço parte hoje só tem gente grande, grandes amigos, grandes referências. Hoje eu olho pra trás e vejo que todo esforço que tive valeu a pena. Sempre dei o meu melhor, sempre encarei isso como profissão. Eu estava pronto no dia e no lugar certo.