Sou jornalista, cristão, de 93 e curto tanto música que canto em uma banda de indie rock cristã (Primuz), ouço mais de 700 artistas novos por ano e ainda escrevo para um selo musical. E acho que tudo isso é só o começo do que a cena pode me proporcionar.
Olhando pra minha trajetória profissional, fui assalariado aos 16 anos como estagiário de gondoleiro, acredite, na minha cidade natal, Nova Veneza, existe uma gôndola no meio da praça central e eu era o cara que ficava recepcionando as pessoas, ouvindo histórias e até arriscando a cantar uns clássicos italianos.
Após a temporada de gondoleiro, sabia o que queria: contar histórias. Quatro anos depois me formei em Jornalismo e no meio da faculdade fui assessor de imprensa de OAB, sindicatos, construtoras, grandes marcas e empresas, não faltaram experiências.
Em 2014, seis meses pra me formar, surgiu uma oportunidade incrível de morar em Mato Grosso do Sul e participar de uma campanha política para um candidato que queria ser Governador. Durante a campanha fiz amizade com pessoas de todo Brasil e de terceiro nas pesquisas, vencemos. Foi uma experiência inesquecível.
Com o avanço da comunicação pude aprender e crescer como social media, desde a criação de posts até o desenvolvimento burocrático de patrocínios.
Em 2016, recebi o convite para trabalhar como redator publicitário. Sim, um jornalista na publicidade. E mais uma vez tive a oportunidade de viver novos desafios, aprendi a vivenciar a comunicação como um todo. Fiz grandes campanhas nacionais e escrevi um roteiro que valia mais de 100 mil reais. Foi aí que vi que já não era mais um simples estagiário da prefeitura, mas um profissional sólido e multifuncional.
Gosto tanto de experimentar a música em todas as suas nuances que no fim de 2019 viajei pros Estados Unidos só pra ouvir um coral gospel black raiz. Ao ouvir e ver me emocionei demais. Eram quase 200 vozes entoando afinadamente letras simples, porém poderosas. Além de chorar em Nova York, turistei por toda cidade, fui no Harlem, Brooklyn, Queens, Manhattan, ouvi artistas insanos no Central Park e ainda conheci Washington e o estado de West Virginia. Ah, provei os donuts e eles são saborosos mesmo. Viver a tal da América com certeza expandiu o meu amor pela música e cultura. Só faltou ver artista famoso no metrô.
Em 2020, fui convidado para ser parte do time Habrok Music como assessor de imprensa. Topei na hora. Me limito a dizer que tem sido uma experiência insana e com uma trilha sonora diferente todo dia. Acredito demais no propósito da Habrok, por isso estou sonhando junto com essa galera. Ainda realizaremos muitas obras incríveis.